No dia 26 de julho de 2009 o grupo formado por
Luís Mossoró, Francisco, Felipe e Júlio viajou de bicicleta até o município de
Macaíba, com o objetivo de conhecer e banhar-se nas águas da cachoeira de
Jundiaí, visitar o baobá de Jundiaí e conhecer a barragem de Tabatinga.
ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE MACAÍBA.
“O povoado que deu início ao que é hoje a cidade de
Macaíba se chamava inicialmente Coité, uma referência à planta que era comum na
região. Mas em 1855 o senhor Fabrício Gomes Pedrosa dono do Engenho Jundiaí, durante
uma festa em sua casa apresentou a proposta da mudança do nome da comunidade
para Macaíba, uma palmeira belíssima que chamava a atenção do Comerciante
Fabrício e o novo nome da localidade foi aceita por todos que ali estavam passando
a se chamar Macaíba. Macaíba estar localizada na região Metropolitana de Natal,
distante 14 quilômetros da capital do Rio Grande do Norte, contando com uma
população de 69.467 habitantes.”
BREVE DESCRIÇÃO DA PEDALADA EM MACAÍBA.
Saímos as 5:55h pedalando pela Rodovia Federal
“BR-306” até a primeira passarela, e na primeira lombada após a mesma deixamos a
rodovia, e viramos a esquerda seguindo por uma rua calçada levemente íngreme, que
no ponto mais alto continua a direita onde enrolamos a direita, e mais na frente
essa pista se alarga e bifurca-se onde continuamos pedalando na pista a direita, seguindo a fiação de alta tensão presente na pista até então não calçada, e após umas descidas e subidas curtas, apontamos na cachoeira de Jundiaí as 6:50h.
Ambiente muito bonito, porém com muita
interferência humana ao ponto de “encimentarem” o barranco onde escoa a água do
riacho, formando a cachoeira de aproximadamente 4,5m de altura que só ocorre na
época de muitas chuvas.
Banhamos-nos
bastante na cachoeira e posteriormente seguimos para o baobá(Adosonia digitata
L.) também localizado na comunidade de Jundiaí, árvore de origem africana de
grandes proporções e aparentemente bem conservado, localizado as margens de uma
pista.
Esse exemplar tem cerca de 15
metros de altura, sue tronco tem 12m90cm de circunferência e diâmetro de 4,10m.
Acredita-se que as sementes dessa grande árvore foram trazida pelos escravos que
foram traficados da África. Além
desse grande espécime de baobá(quer dizer
árvore de mil anos) encontrado em Macaíba temos mais 13 exemplares registrados no Rio Grande do Norte, sendo esses encontrados em Nísia
Floresta(um grande), em Assú temos registro oficial de 11(5 bem grandes) espécimes às margens de uma das maiores lagoas
do nosso estado, a lagoa do Piató, e na Rua São José em Lagoa Seca, na cidade do
Natal, temos conforme o Dr. Rashford, o segundo maior da América Latina e
Caribe. Segundo Nilo Pereira (citado por Diógenes) o
aviador e escritor Saint-Exupéry era apaixonado pela árvore gigante encontrada
em Natal que ele conheceu ao lado do Piloto Mermoz, e dizem que fez desenhos
ingênuos de baobás e dunas (seriam as de Natal?) que são encontradas no livro “O
Pequeno Príncipe”.
Após apreciarmos
sua beleza e fotografarmos o baobá de Jundiaí continuamos nossa pedalada em
direção a Barragem de Tabatinga passando pela lateral do Centro de Neurociência
que estava em construção, e mais na frente sobre um rio a partir do qual
deixamos o asfalto e seguimos por trilhas com muita lama, estrada de bairro com
terreno acidentado, após várias subidas e descidas debaixo de “sol escaldante”
paramos em uma casa isolada na zona rural onde reabastecemos nossas garrafas
com água e nos informamos a respeito de um possível atalho para chegarmos a Barragem
de Tabatinga. Depois de muita pedalada em trilhas com lama atravessamos mais um rio
que provavelmente era o que passamos no início dessa pedalada.
Em seguida poucos metros a diante voltamos novamente a pista asfaltada e
mantivemo-nos firmes no pedal encarando ladeiras enormes e o “sol quente”
convictos de que chegaríamos o mais breve possível a barragem. Um pouco mais na
frente paramos em uma mercearia (bodega) onde descansamos um pouco e comemos
muitas frutas e bolachas “renovando nossas energias”. Descansados e de “bucho cheio” voltamos a
pedalar rumo à barragem que estava mais próxima.
Deixamos o asfalto novamente e seguimos em estrada de barro, cheia de
buracos e após muitas horas de pedaladas chegamos a Barragem de Tabatinga que
tem capacidade para armazenar 90 milhões de metros cúbicos de água.
Não havia ninguém lá, apenas muita água a perder de vista, observamos o
ambiente por cerca de meia hora, vimos gavião Caboclo e Carcará, anuns, mas o
sol em seu ápice proporcionou nossa volta rapidamente ao asfalto e mais na
frente “pegamos” outra pista de bairro, andando entre vegetação de grande porte
e principalmente no meio da vegetação de tabuleiro com muita interferência
humana e após horas de pedalada desapontamos no Bairro de Bela Vista (Nova
Esperança).
Em fim depois de cerca de 40 quilômetros de pedalada, estávamos
novamente em casa, de volta a nossa terra, Trampolim da Vitória.
Até a próxima!!!
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