a população de Sítio Novo é dividida entre aqueles que residem no alto da região da serra da tapuia e os que moram na parte de baixo. o acesso a parte de cima é feito por uma longa pista calçada com paralelepípedos, sendo possível do alto da subida ver a cidade em baixo.
a vegetação estava verde,muitas plantas floridas, abelhas e vespas colhendo polén,lepidópteros a colher o néctar e polinizarem aleatoriamente;as lagartixas e calangos se escondem entre as frestas das pedras; carcarás e gaviões carijó sobrevoando a região em busca de presas; pássaros cantando para todos os lados, galo de campina, Cabocolinho,sabiás, o tiziu pulando na estaca;o quero quero protegendo seu ovos no chão dos predadores, a nambu voando assustado em meio a vegetação e as rolinhas brancas e vermelhas simples voando em bandos; os urubus fazem a limpeza do que sobra no ambiente e nós enchemos os olhos com tanta vida,tanta cores,tanta cantoria; o mandacaru parece mais verde e suas flores mais brancas; são as chuvas que chegaram mudando a paisagem do agreste. há água em abundância, os açudes estão cheios.
depois de muito tempo caminhando chegamos a área onde se encontra o Castelo do Zé do Monte e um dos guia do local nos recebeu querendo que pagássemos 4,00$ por pessoa. achamos caro pois no ano anterior Valdileno havia estado ali e pagou apenas 2,00$ para conhecer o interior do castelo. depois de muita negociação com o outro guia conseguimos um preço mais justo,pagando 10,00$ para que nós três tivéssemos acesso ao fantástico castelo.
após de andarmos em seus labirintos,quartos,mirantes, e fotografarmos tudo que estive ao nosso alcance, nos despedimos dos guias e seguimos rumo a pedra do cruzeiro ou pedra olho dágua dos borges. ao chegarmos nas proximidades dessa pedra, nos informamos com moradores da região sobre o local. com as informações começamos a subida do "lajedo de pedras". ambiente com pedras de tamanhos e formas diferentes;vegetação rica em cactos,bromélias e algumas plantas de porte arbustivo que não conhecíamos. alguns tanques naturais com água acumulada das chuvas.
durante à noite, conversamos sobre vários assuntos, observamos e dialogamos sobre estrelas, constelações etc. ouvíamos o barulho dos fogos de artifícios sendo "explodidos" nas adjacências da área onde acampávamos e na cidade.era possível também ouvir as músicas que estavam sendo cantadas durante as festividades da tradicional festa de São João, comemorada naquela cidade. Depois de uma noite mau dormida, banhamos-nos com água da chuva acumulada nos tanques naturais, tomamos café e começamos nossa caminhada, objetivando irmos até a Serra de São Pedro. mas infelizmente o tempo não foi suficiente para irmos até a pedra do letreiro que fica na Serra de São Pedro, avistamos a serra à distância.
deixando as estradas de bairro, chegamos exaustos a pista que dar acesso a Tangará. estávamos muito cansados para andarmos mais 18 km ´s, a solução era pedirmos carona. de tanto insistir, um carro parou e o motorista nos perguntou para onde íamos. dissemos que iríamos prá Tangará, ele nos deu carona até lá. durante o percurso conversamos bastante, e o motorista nos informou que dirigia a ambulância de Sítio Novo e falou que outra vez que viéssemos ali para conhecer a pedra do letreiro, poderia lhe procurar na cidade que ele nos levaria até lá. de repente chegamos a Tangará, onde agradecemos a carona e conseguimos transporte de volta até a cidade de Parnamirim, que na língua tupi-guarani significa: rio pequeno. Até a próxima!!!
PARA CONHECER A FAUNA E FLORA VISTA NESSA EXCURSÃO OU EM OUTRAS,ACESSE:
http://faunaefloradorn.blogspot.com.br/
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